Programa de Coleta Seletiva

Programa de Coleta Seletiva

Seguidores

domingo, 29 de agosto de 2010

Cooperados fazem fechamento de suas retiradas


Trabalho esse que resultou numa média mensal de  rendimento aos cooperados de R$ 700 para cada um.

Em três meses a Coopervot, Coletou 153 toneladas de material reciclado



Uma média de 51 toneladas mensal. Com isso, todo esse produto deixou de ser depositado no aterro sanitário e o que é melhor, se transformou em fonte de renda para 44 cooperados. 

TV TEM entrevista catadora


Marlene cooperada do núcleo da vila garcia é entrevistada pela TV TEM, depois foi gravado com os moradores na vila nova

A Coleta Seletiva já ganhou o apoio da população



 Neste primeiro momento o trabalho está abrangendo cerca de 45% do município, a meta do governo municipal é expandir o trabalho para toda a cidade.

Moradores entrega seus materiais na Vila Garcia


Núcleo da vila garcia também vira PEV - posto de entrega voluntária, varios moradores passam por dia para entregar seus materiais.

SAAE de Votorantim, faz doação de protetor solar para os cooperados

Alunos ETEC de Votorantim visita a Coopervot


Alunos da escola técnica de Votorantim, do curso de administração e logística visitou o núcleo da Vila Garcia e conversou com os cooperados.

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Veja como reduzir o espaço físico do lixo

Diminuir o espaço físico que ocupa pode economizar recursos no transporte

Por Gisele Eberspächer às 16h16 de 17/08/2010

A coleta seletiva está presente para apenas 14% da população do país, divididas em 7% das cidades do país. Exemplos são Curitiba (Paraná), Niterói (Rio de Janeiro) e Vitória (Espírito Santo). Um projeto também está sendo implantado em Goiânia (Goiás).

Para que o lixo seja reciclado, ele deve ser separado corretamente, de acordo com a reciclagem feita em cada cidade. Outro cuidado que deve ser tomado é diminuir a quantidade de lixo gerada. Comprar apenas os produtos que são necessários e evitar o uso abusivo de embalagens é necessário. Além disso, tentar reduzir o tamanho do lixo facilita seu transporte.

É o que mostra a jornalista Elisa Almeida França. Dobrar e reduzir fisicamente os espaços que os resíduos ocupam ajudam em todos os tipos de colheita de lixo, já que quanto menor for o espaço usado de um caminhão, mais resíduos podem ser transportados de uma vez, economizando recursos naturais.

Nas cidades com coleta seletiva, outro cuidado que se deve ter é que o lixo esteja limpo e seco.

Em sua casa, Elisa cuida de todos os resíduos que descarta. Além disso, ela mantém o blog Nós Consumimos, em que tenta conscientizar as pessoas sobre o consumo sustentável.

“Como esse é um hábito que aos poucos incorporei no meu dia a dia, estimo gastar não mais do que 5 minutos diários no cuidado com o lixo. Quando o resíduo precisa ser limpo, por exemplo, faço isso na hora de lavar a louça. Em seguida já amasso o que precisa ser amassado, dobro o que precisa ser dobrado, etc”, comenta.

Para isso, Elisa mostra como o lixo pode ser reduzido diariamente.



O exemplo é como reduzir o espaço que uma caixa de leite ocupa. Para isso, a caixa pode ser dobrada, como mostram as imagens. (Fotos: Elisa Almeida França)

Além disso, as latinhas de alumínio e garrafas plásticas podem ser amassadas. O papel deve estar o mais liso possível, sem ser amassado ou picotado. Sempre que possível, evite usar água limpa para lavar o lixo. Use a água da máquina de lavar roupas ou da própria louça, por exemplo.

Em cidades onde não há coleta seletiva de lixo ainda, uma alternativa é separar materiais e encaminhar diretamente para coorporativas de reciclagem.

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Contêiner com lixo doméstico europeu chega a porto no RS

iG São Paulo

17/08/2010 15:24

Transportadora foi multada pelo Ibama em R$ 1,5 milhão e notificada a devolver o lixo para a Alemanha em dez dias


Uma carga de 22 toneladas de lixo saiu de forma irregular do Porto de Hamburgo, na Alemanha, para o Brasil, segundo informações do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). De acordo com o orgão, o que deveria ser aparas de polímeros de etileno, resíduos de processos industriais reutilizados por empresas de reciclagem, era na verdade lixo doméstico urbano.

A carga de detritos foi interceptada pela Receita Federal no Porto de Rio Grande, no Estado do Rio Grande do Sul. Ao vistoriar o material, os fiscais do Ibama encontraram embalagens de produtos de limpeza, fraldas descartáveis e outros resíduos de materiais contaminados.

A transportadora Hanjin Shipping foi multada pelo Ibama em R$ 1,5 milhão e notificada a devolver o lixo para a Alemanha em dez dias, contados a partir do recebimento do ofício emitido no último dia 13. O não cumprimento do prazo estabelecido implicará em nova multa e o infrator será considerado reincidente. A empresa chinesa responsável pela exportação do lixo desde Hamburgo, informou que o material seria proveniente da República Tcheca.











Foto: Divulgação/Ibama
Lixo doméstico que chegou em contêiner da Alemanha

A empresa importadora Recoplast Recuperação e Comércio de Plástico, com sede em Esteio/RS, recebeu multa de R$ 400 mil “por importar resíduos sólidos domiciliares de origem estrangeira, produtos perigosos à saúde pública e ao meio ambiente, em desacordo com a legislação vigente”.

O presidente do Ibama, Abelardo Bayma, declarou “que o não cumprimento dos acordos internacionais é uma afronta aos países signatários e, nesse caso, um desrespeito ao Brasil e a sociedade brasileira no sentido de manter um meio ambiente íntegro para o bem comum”.

Em 2009 cerca de 1400 toneladas de lixo provenientes da Inglaterra foram interceptadas nos portos de Santos/SP, de Rio Grande/RS e no porto seco em Caxias do Sul/RS. O governo brasileiro exigiu o retorno imediato dos detritos para o país de origem e o Ministério das Relações Exteriores apresentou denúncia contra o Reino Unido no secretariado da Convenção de Basileia.

Agentes da Coleta Seletiva promovem mutirão em bairros

Votorantim - [ 17/08 ]


Cruzeiro On Line


Cerca de 20 cooperados do Programa Municipal de Coleta Seletiva de Votorantim promoveram na manhã de sábado (14), um mutirão de conscientização nos bairros Green Valley, São João e Santo Antônio. O objetivo foi conversar com os moradores e como fixar novas placas com os dizeres “Eu faço parte da Coleta Seletiva” nas residências desde que com autorização.


Participaram do mutirão os integrantes da Cooperativa dos Catadores de Material Reciclável de Votorantim (Coopervot), do Núcleo Chácara. A ação deverá acontecer também nos próximos sábados e reunir os 44 cooperados, incluindo o núcleo Vila Garcia.

Durante a visita, os catadores passaram de casa em casa onde mantiveram contato com os moradores e entregaram folheto explicativo. A meta é conscientizar as pessoas que ainda não fazem parte do programa, bem como orientá-los de como separar o material e deixar dentro das casas até a hora da passagem dos catadores, conforme programação definida para cada região.

De maio a julho, 153 toneladas de material reciclado foram coletados. Com isso, todo esse produto deixou de ser depositado no aterro sanitário e o melhor, se transformou em fonte de renda para 44 cooperados. Neste mesmo período foram comercializadas 143 toneladas do produto. Trabalho esse que resultou numa média mensal de rendimento aos cooperados de R$ 700 para cada um.

A Coleta Seletiva já ganhou o apoio da população. Neste primeiro momento o trabalho está abrangendo cerca de 45% do município. A meta do governo municipal é expandir o trabalho para toda a cidade.

A coleta é realizada às segundas-feiras na região da Vila Garcia, Vila Irineu e Dominguinho, Chave e Barra Funda; às terças no Jardim Archila, Toledo, Ângelo Vial, Protestantes, Parque São João, Santo Antônio, Vila Amorim e parte do Votocel; às quartas na Vila Nova Votorantim e Conjunto Mário Augusto Ribeiro, Jardim Europa, Itapeva e Jataí II; e às quintas no Jataí I, Serrano II e Green Valley.

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Em três meses a Coleta Seletiva garantiu que 150 toneladas

Votorantim - [ 10/08 ]


Cruzeiro On Line

O Programa de Coleta Seletiva, implantado pela Prefeitura em parceria com a Cooperativa dos Catadores de Material Reciclável de Votorantim (Coopervot), coletou nos últimos três meses, de maio a julho, 153 toneladas de material reciclado. Uma média de 51 toneladas mensal. Com isso, todo esse produto deixou de ser depositado no aterro sanitário e o que é melhor, se transformou em fonte de renda para 44 cooperados. Neste mesmo período foram comercializadas 143 toneladas do produto. Trabalho esse que resultou numa média mensal de rendimento aos cooperados de R$ 700 para cada um.

A Coleta Seletiva já ganhou o apoio da população. Neste primeiro momento o trabalho está abrangendo cerca de 45% do município, a meta do governo municipal é expandir o trabalho para toda a cidade.

Um dos principais objetivos do programa é oferecer mais tempo de vida útil ao aterro sanitário, bem como contribuir para a preservação do meio ambiente.

O sistema de Coleta Seletiva adotado pelo governo municipal em Votorantim está utilizando o sistema de porta em porta, onde os domicílios visitados já estão cadastrados, bem como identificados, onde os próprios moradores fixaram uma placa indicando que a residência faz parte da “Coleta Seletiva”. Os catadores estão passando nos bairros de acordo com calendário periódico adotado para coletar o material com o auxílio de dois caminhões.

Além de recicláveis os cooperados estão recolhendo o óleo residual de cozinha. Nesse mesmo período foram recolhidos mais de quatro mil litros.

Atualmente os núcleos, Vila Garcia e Chácara, contam com o total de 44 cooperados. Além de recolher o material eles fazem o trabalho de conscientização junto a população, pois os proprietários de imóveis que aderirem à iniciativa poderão ser beneficiados com desconto a partir da inscrição à segunda do programa IPTU Amigo, já que a Coleta Seletiva é um dos critérios adotados para adesão popular e desconto no imposto.

A coleta é realizada às segundas-feiras na região da Vila Garcia, Vila Irineu e Dominguinho, Chave e Barra Funda; às terças no Jardim Archila, Toledo, Ângelo Vial, Protestantes, Parque São João, Santo Antônio, Vila Amorim e parte do Votocel; às quartas na Vila Nova Votorantim e Conjunto Mário Augusto Ribeiro, Jardim Europa, Itapeva e Jataí II; e às quintas no Jataí I, Serrano II e Green Valley.

domingo, 1 de agosto de 2010

Sociedade participará da cadeia do lixo

Lixo acumulado próximo ao Pátio do Colégio, na região central de São Paulo Luiz Guarnieri/Futura Press Lixo acumulado próximo ao Pátio do Colégio, na região central de São Paulo

Helton Simões Gomes

brasil@eband.com.br

Aguardando apenas a sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a Política Nacional de Resíduos Sólidos estabelecerá normas que até então o setor não tinha. “A lei vai criar uma nova cultura de como se encara o resíduo no Brasil”, declara Sérgio Gonçalves, diretor de Ambiente Urbano do MMA (Ministério do Meio Ambiente).

A nova legislação foi aprovada no início deste mês nas comissões mistas do Senado depois de tramitar mais de 19 anos no Congresso. Mesmo com a demora, a lei, que acabará com os lixões, chega em boa hora. A condição do lixo no Brasil não é das melhores. “Hoje temos um déficit bastante grande”, conta Carlos Roberto Vieira Silva Filho, diretor executivo Abrelpe (Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais). Das 57 milhões de toneladas produzidas em 2009, foram coletadas 50 milhões. Deste montante, 43% foi depositado em lugar inadequado.

A situação tende a piorar. “Enquanto a população cresceu 1% no ano passado, o aumento de resíduos foi de 8%”, estima Vieira. “Com a nova vigência, espera-se que consigamos reverter esse cenário”. Num primeiro momento, a produção de resíduos caminharia no mesmo ritmo em que a população avança. E depois, a produção per capita diminuiria.

Responsabilidade compartilhada

Com instrumentos como a oficialização da reciclagem, a logística reversa na indústria e o reaproveitamento de materiais antes de retirar novos insumos da natureza, a nova lei, acreditam os especialistas, trará a noção de responsabilidade compartilhada tanto na geração quanto na destinação do lixo. “Todo mundo vai ter que participar. Cidadãos, sociedade civil, setor produtivo e o poder público”, explica Vieira.

A nova política incentivará, em ordem de prioridade, a redução da geração de lixo, a reutilização, a reciclagem e, só depois, o depósito em aterros sanitários ou a queima. Sérgio Gonçalves, do MMA, conta que, assim que a lei for sancionada, o governo se reunirá com o setor produtivo para elaborar acordos setoriais que fixem as formas de colocá-la em prática.

As empresas terão que traçar uma cadeia de produção para resgatar o material que não pode ser reciclado e agride o meio ambiente, implantando a chamada logística reversa. Pilhas, baterias, lâmpadas, pneus e computadores terão que ser recolhidos pelo fabricante ao final de sua vida útil. Além disso, serão estipuladas metas de recolhimento. “[A lei] Traz o setor produtivo para participar do sistema de gestão do lixo, ao invés de simplesmente se utilizar dele como hoje é feito”, conta o diretor executivo da Abrelpe.

Responsáveis por colocar as medidas em prática, os municípios poderão se unir em consórcios para, aumentando o volume de resíduos, baratear os recursos investidos. Eles terão que organizar o processo para intensificar a reciclagem, profissionalizando os catadores. De acordo dados do Ministério de Desenvolvimento Social, o Brasil conta com 1 milhão de catadores.

A seguir os principais pontos da nova lei

- Fim dos lixões

O lixo não poderá ser depositado a céu aberto. O material terá que ser reutilizado e reciclado. Só então, o rejeito poderá ser aterrado ou incinerado.

- Logística reversa
As empresas serão responsáveis por recolher, ao final de sua vida útil, os produtos que não podem ser reaproveitados. Estão incluídas as pilhas, baterias, computadores e lâmpadas.

- Reciclagem
O poder público terá que estimular ações de coleta seletiva e reciclagem, incluindo os catadores no processo. As empresas terão que elaborar produtos cuja composição seja reciclável.

- Casas em depósitos de lixoSerá proibida a fixação de habitações em depósitos de resíduos, assim como a atividade de catadores nesses espaços.